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Alan Otto Redu
Hoje, Canguçu completa 200 anos de elevação a Freguesia, houve comemorações neste sentido, Mas eu queria homenagear a todo o Povo Negro, descendente da Mãe Africa, que Permitiram através de seu suor e luta, ao longo destes dois seculos, este Município Chegar até aqui, não desmerecendo as outras etnias, Mas esta temos em especial, que lembrar, pois devemos muito ao sua cultura... Deixo um fragmento de uma letra Minha, que o Amigo e Parceiro artistico Juliano Guerra Musicou, dedico esta simples lembrança a todos os Afros Descendentes, desde Francisco Cabinda, lanceiro de Teixeira Nunes, até as Pretas-Velhas que Conheci... A minha Reverência ....
Canto de Apreço ao Negror da Pele
Não é porque visto a pele de cor deferente
Que sou menos gente do que meu irmão
Não é porque me trouxeram de outro continente
Que sou indigente na luta do próprio pão
Rezo meu terço de sol a sol na ironia da alforria
Liberdade e alegria, só quem é dono do seu nariz
Das charqueadas herdei apenas as ruas das favelas frias
Em plena agonia ganho à vida e ainda sonho em ser feliz
Meu povo sofrido se espelha em Palmares herói
Ameniza o que dói na esperança que afaga o coração
Em cada berço apagando a dor que escravidão rói
De quem constrói outro poema feito de amor e perdão
Na pele eu trago a noite que reflete luas no meu olhar
Tenho, junto ao meu caminhar séculos de história
E neste lamento negreiro, a senzala se faz poema
Sarando as penas, rompendo os grilhões da memória...
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